Bom, fazendo um paralelo com o mercado de trabalho, a vaga está aberta mas não há candidatos que preencham o perfil da vaga.
Aí vocês vão me dizer que eu sou muito exigente, coisa e tal... Não é bem assim! Há candidatos que se inscrevem para a vaga de confeiteiros sem nunca ter entrado numa cozinha!!!
"Tá vendo! Você é muito exigente!" sigo na minha afirmação de que não é bem assim.
Para mim a admiração pelo parceiro é coisa primordial num relacionamento. Não vou dizer que não admirei nenhum dos "candidatos", mas há os que se inscrevam para a vaga sem estarem disponíveis, ou aparecem só pra "dar uma olhadinha" sem compromisso.
Mas existem opiniões de terceiros sobre os porquês de eu seguir solteira. Minha amiga e co-autora deste blog, por exemplo, diz que eu sempre procuro o "impossível", que dou chance pros candidatos que sabidamente não darão certo. Fuga? Medo do compromisso? Talvez...
E esse pensamento me leva a outro fator muito importante, que aprendi a duras penas: a gente não pode dar o que não possui. É lógico que eu tenho amor, mas por muito tempo não fui capaz de me amar. Oras, como eu vou querer que alguém me ame se nem mesmo eu consigo? É tentar preencher um copo vazio com ar!!! Não posso buscar no outro o que eu não acho em mim simplesmente porque vai continuar sendo do outro, porque eu vou continuar com o espaço não preenchido.

Então, prezados leitores, lhes digo que, ao invés de ficarem declamado a ladainha do "ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de meu amor" se você não descobrir que apesar dos defeitos (que todos nós temos) você também tem qualidades. Aceite-os! Permita-se ser imperfeito! Reconheça cada erro, cada traço de sua personalidade que lhe incomoda e trabalhe nisso, melhore-se!
E enfim, quando estiver sozinho e sorrindo, você verá que sua felicidade depende só de você!
Beijos
Ne
